É possível se vestir com tipo nos grandes magazines da cidade. Há pouco mais de um mês, consumidoras vorazes elaboraravam grandes filas nas portas de duzentas lojas da cadeia de vestuário H&M em Nova York, Londres e novas trinta e seis grandes cidades. Elas aguardavam pacientemente tua vez de adquirir ver de perto, provar e comprar em quinze minutos itens da coleção construída para o magazine pelo estilista Alber Elbaz, da grife de alta-costura francesa Lanvin.
Era a chance de comprar por no máximo 249 dólares vestidos inspirados em clássicos da marca, cuja maison está instalada na carésima Rue du Faubourg Saint-Honoré, em Paris. Uma pechincha, levando em conta o caso de um Lanvin custar alguns milhares de dólares. As peças evaporaram das araras e o burburinho no mundo da moda durou semanas.
Ao lado da inglesa Topshop e da espanhola Zara, a sueca H&M é expoente do sistema chamado de fast-fashion, com produção rápida e contínua de novidades a preços acessíveis. Ainda mais, as grandes redes varejistas de vestuário em operação no Brasil — C&A, Marisa, Renner e Riachuelo — têm posto em prática essa fórmula. Pra conferir os modelos oferecidos em unidades paulistanas de cada um dos 4 magazines, Olhe SÃO PAULO convidou 5 jovens blogueiras, que conquistaram milhares de leitoras fiéis com tuas dicas de moda, boniteza e posicionamento. São elas: Mariah Bernardes, de 24 anos, do Website da Mariah; Bruna Ribeiro, 24, do blog Make For; Bia Perotti, 25, do site Achados da Bia; e as irmãs Lalá, 20, e Maria Rudge, 24, do blog Lalá Rudge.
O desafio oferecido era garimpar produtos bacanas e criar combinações ideais pro verão com até 160 reais. Natural de Araçatuba, Mariah Bernardes vem assiduamente à capital abastecer o estoque de tua loja virtual. Jamais havia pisado, mas, pela Riachuelo do Shopping Ibirapuera. Foi direto ao setor que tinha a coleção assinada para a rede por Oskar Metsavaht, mandachuva da Osklen e quase um embaixador do lifestyle carioca.
Após provar novas peças, escolheu short saruel, blusa listrada e chapéu de palha. “Já vou transportar para usar nas minhas férias”, contou. Guardadas as devidas proporções, a Riachuelo protagonizou fenômeno igual ao se dado pela H&M. Em novembro passado, no lançamento da coleção de Oskar Metsavaht, havia concentração de gente pela frente de umas lojas antes da abertura.
“Foi o superior sucesso comercial da organização em nossos sessenta anos de existência”, confessa Flávio Rocha, presidente do grupo Guararapes, proprietário da Riachuelo. O estilista da Osklen participou de todas as etapas da geração. Aproximadamente se internou numa das fábricas da rede, em Natal, para assimilar como seria possível criar peças com o DNA de tua marca a preços muito inferiores sem prejudicar a peculiaridade. Mesmo com a amplo pesquisa, as roupas ainda são capazes de ser encontradas graças ao paradigma de negócio adotado por Rocha 3 anos atrás.
Inspirado na Zara, ele optou na integração entre indústria e varejo. Desde deste modo, as duas confecções da Guararapes produzem exclusivamente para a Riachuelo e respondem por 85% do que é vendido na rede. Dessa maneira, é possível repor posts no período de dez dias. Os números sinalizam um caminho certeiro: estima-se que o faturamento da empresa em 2010 tenha sido de 3,6 bilhões de reais, um desenvolvimento de 18% em ligação ao ano passado. “Temos a tarefa de democratizar a moda”, diz Rocha. Está aí um intuito comum a cada um dos concorrentes.
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